quarta-feira, 22 de abril de 2009
Matar a galinha dos ovos de ouro
Agir com precipitação, imprudência ou impaciência, extinguindo uma fote de renda costante no afã de extrair resultados imediatos. A expressão é baseada numa história, do folclore europeu, sobre uma gansa que, em sua primeira postura, pôs um ovo de ouro. O dono, estúpido e avarento, em vez de esperar novos ovos, matou-a para extrair desde logo o que havia dentro dela. Em português, a lenda trocou a gansa pela galinha.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Cérbero

Ser um cérbero é ser um guardião inflexível, de uma vigilância a toda prova. Cérbero, de acordo com a mitologia romana, era um gigantesco cão de três cabeças que guardava a porta do inferno. Hércules teria trazido à Terra esse monstro itricéfalo, deixando-o, no entanto, voltar às regiões infernais. De acordo com a lenda, Orfeu o teria adormecido com o som de sua lira para arrebatar Eurídice e trazê-la de volta ao mundo. E, segundo Eneida, de Virgílio, Sibila também teria feito o Cébero dormir, dando-lhe a comer um bolo temperado com sementes de papoulas, das quais se extrai o ópio. A lenda de Cérbero parece ter tido origem no Egito, pois os túmulos antigos, ali descorbertos, apresentam estátuas de cães que seriam guardas dos mortos.
Fazer o diabo a quatro

Fazer desordem ou ruído, promover incidentes de todo espécie. A expressão é francesa e teve origem nas representações dos mistérios do teatro medieval, em que era constante a presença do diabo. Havia diabruras pequenas, em que aparecia um só diabo, às vezes dois, e grandes diabruras em que apareciam quatro diabos fazendo grande estardalhaço.
Por ventura x Porventura
- POR VENTURA, separado, significa por sorte: "Por ventura minha, cheguei antes de a tempestade começar".
- PORVENTURA, numa só palavra, significa por acaso: "Porventura você viu minha caneta?"
Saborear a vingança
É uma expressão corrente, que sublinha o prazer das represálias. Um provérbio diz que a vingança é um prazer dos deuses. Os franceses ligam esse prazer ao paladar, através deste provérbio: La vengeance est un plat que se mange froid (a vingança é um prato que se come frio).
Como dizia o outro
Expressão corrente tanto em Portugal e no Brasil como na Espanha, onde a explicam através de um episódio anedótico: D. Diego de Córdoba, tendo ido à presença do Rei Felipe II com outro capitão que não fora admitido à audiência, acrescentava às suas palavras alegações seguidas da expressão como dijo el otro. Até que o rei, intrigado, perguntou-lhe que era el otro. D. Diego, abrindo a porta, fez entrar o companheiro, apresentando-o ao rei.
Boi na linha
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